terça-feira, 2 de novembro de 2010

Os entraves para o desenvolvimento da Região Nordeste


Não é de agora que o governo brasileiro trabalha para colocar o país no patamar do desenvolvimento, hoje o Brasil faz parte do G20, grupo dos vinte países mais desenvolvidos do mundo. Mesmo lutando a Favor dessa causa, o Brasil ainda chama atenção no que diz respeito à má distribuição de renda e indústrias, em suas regiões geopolíticas e a carência destas no setor de eletro eletrônico.
O Brasil é considerado um país emergente e industrializado, contudo, seu pólo industrial não é diversificado, ficando restrito somente às regiões sul e sudeste do país, essas indústrias crescem constantemente gerando renda, emprego e comércio, enfim, desenvolve a região. As regiões norte e nordeste, ficam sempre na mesmice da dependência da super produção daquelas que são mais desenvolvidas e, principalmente, de ajudas, bolsas, oferecidas pelo governo, pois não são suficientemente independentes o bastante. O dinheiro dessas bolsas, por si só, não estimula aluno a estudar, mas, aos pais a terem mais filhos e conseqüentemente, obrigá-lo a estudar.
Visto que devemos aprender com aqueles que acertaram, bem como os “Tigres Asiáticos”, o Brasil deveria apostar mais na produção de produtos de eletro eletrônico, porque além se ser viável, o país não tem nem uma indústria desses produtos, nem mesmo nas regiões sul e sudeste, mais uma oportunidade para o desenvolvimento da região nordeste, pois a região é ampla e próxima ao litoral, o que facilita o escoamento da produção. Com a instalação dessas empresas no nordeste a população teria opção de emprego e não mais submissos ao governo e usineiros da região.
Mas para que isso verdadeiramente aconteça, é necessário, por parte do governo um pesado investimento na educação, a formação é uma ferramenta crucial em se tratando de desenvolvimento, e uma urgente reforma agrária, que a exemplo do estado de Alagoas, a maioria das terras pertence a pessoas de famílias tradicionais, um problema da época colonial e, que ainda hoje, repercutem na sociedade, essas terras são usadas, exclusivamente, para a cultura da cana de açúcar. Só assim, superando esses entraves é que o nordeste pode se desenvolver.

                 

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