segunda-feira, 18 de outubro de 2010

III Semana da Agronomia - Campus Arapiraca

O dia 12 de outubro é tradicionalmente festejado pelas crianças e por fiéis católicos que o dedicam a Nossa Senhora Aparecida, este dia é também o Dia do Engenheiro Agrônomo, o profissional da Agronomia, que desenvolve a arte de cultivar e multiplicar as plantas, garantindo a produção de alimento, e a chegada deste até nós, preservando sempre a natureza, controlando o uso de pesticidas, reduzindo as queimadas, esquematizando o manejo da água para a drenagem e irrigação. Assim, maximiza a produção minimizando os danos ambientais.
                O dia dedicado a este profissional deve-se a primeira regulamentação da profissão, que aconteceu no dia 12 de outubro de 1933. Comemorando esta data tão especial para os engenheiros agrônomos, a UFAL Campus Arapiraca, realizou a III Semana da Agronomia, que teve início no dia 12(terça-feira), com palestras e um almoço com música ao vivo em homenagem a toda a “galera da Agronomia”, sendo encerrada no dia 15(sexta-feira).
                A programação titulada como “O Engenheiro Agrônomo e os Novos Paradigmas Profissionais”, aconteceu no auditório do campus e contou com a presença de uma mega equipe de profissionais competentes e atuantes, como palestrantes, e alguns como ministrantes de mini-cursos, que ocorriam no período da tarde na universidade.
                Parabéns a todos que contribuíram para a construção desse evento, bem como o Professor Edimilson, que além de estar à frente, coordenando a semana, ministrou também o mini-curso 04 (O que o agrônomo necessita saber para produzir com qualidade), sendo o único a completar todas as vagas, ao coordenador do curso o Professor Vieira e ao diretor geral do campus o Professor Márcio e a todos nós, futuros Engenheiros Agrônomos

Crítica a Revista "Veja"

  Foi nos anos que sucederam a 1970, que Arapiraca ficou conhecida nacionalmente por produzir fumo, que depois de colhido e deixado seco, pelo sol, era enrolado e vendido na feira - livre. Durante as segundas, Arapiraca reunia pessoas de todo seu entorno para a tal feira, e para atender a necessidade de tanta gente, ali se instalaram lojas dos mais variados produtos, iniciando o desenvolvimento comercial daquela região.
Situada a 128 quilômetros da capital alagoana, Maceió, a cidade de Arapiraca, pólo da Região Metropolitana do Agreste, desde sempre mostrou ter solo propício à agricultura, destacou-se na cultura do fumo, sendo a maior produtora do país, o que lhe rendeu o título de “Capital Brasileira do Fumo”, contudo, por pragas e leis antitabagistas, a plantação do fumo veio à falência, hoje somente 3% da economia está ligada a ele, o restante vem principalmente do comércio, iniciado com a tradicional feira livre as segundas-feiras, e das indústrias ali instaladas, atualmente trinta indústrias. Colocada como a cidade mais dinâmica de Alagoas e a 10ª em nível nacional, ganhou uma página na edição especial da revista “Veja”, datada de 1º de setembro de 2010, tendo como título Cidades médias aonde o Futuro já chegou.
Titulada “Há vida após o fumo”, a matéria faz um traço da decadência fumageeira e traz como foco, para a economia de um futuro próximo, a indústria da moda, algo que surpreendeu muitos arapiraquenses, destacando como pioneira, no incentivo da moda, a empresária Vera Lúcia da Silva.
 Contudo, não se pode acreditar em tudo que esta revista traz, uma vez que suas reportagens podem ser compradas, isto é, quem estiver disposto a pagar um preço à revista, terá uma página na mesma, tendo o livre arbítrio para publicar uma reportagem verdadeira ou com fundamentos falsos, sempre favorecendo o lado daquele que a comprou. Assim a revista “Veja” torna-se alienadora, cabendo a seus leitores a apresentar senso crítico, em relação a as matérias exibidas, só assim não seremos também manipulados por ela.
             

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Comentário sobre o filme "A Casa dos Espíritos"

O filme “A Casa dos Espíritos” narra em sua problemática o andamento da política chilena, da exploração de terras até o golpe militar onde se instalou a ditadura no país. Uma realidade que não difere muito daquela vivida pelo Brasil. Durante a colonização o Rei de Portugal dividiu o litoral brasileiro em faixas de terras distribuindo aos donatários, nobres de sua confiança, para que tomassem conta do lugar. Ainda hoje se encontra reflexos dessa má distribuição da terra, este foi o motivo gerador de tanta desigualdade brasileira. Para trabalhar nessa terra, foram trazidas pessoas da costa africana que serviam como escravos. A escravidão é mostrada no filme na relação com que o personagem “Esteban Trueba” tratava seus empregados. “Estebam” era um aristocrata rural, detinha forte poder econômico e político da região, abusava do poder na forma do autoritarismo. Houve traços de autoritarismo aqui no Brasil também, principalmente no Segundo Reinado, recebendo o nome de coronelismo. Por fim através de um golpe instala-se a ditadura, ficando o país sobe comando militar, época de opressão e terror para aqueles que se declararam contra o regime, bem como ocorreu no Brasil. Atualmente, o Chile é um dos países mais estáveis da América Latina, enfrenta problemas como todo outro, no entanto, é o melhor em termos de desenvolvimento humano, qualidade de vida e baixos níveis de corrupção. Um exemplo de que é possível aprender com os erros do passado. Já o Brasil, que tanto sofreu no passado quanto o Chile, parece não ter aprendido com seus erros, sendo esses repetidos com freqüência, verdadeiros entraves para o nosso desenvolvimento.