segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Crítica a Revista "Veja"

  Foi nos anos que sucederam a 1970, que Arapiraca ficou conhecida nacionalmente por produzir fumo, que depois de colhido e deixado seco, pelo sol, era enrolado e vendido na feira - livre. Durante as segundas, Arapiraca reunia pessoas de todo seu entorno para a tal feira, e para atender a necessidade de tanta gente, ali se instalaram lojas dos mais variados produtos, iniciando o desenvolvimento comercial daquela região.
Situada a 128 quilômetros da capital alagoana, Maceió, a cidade de Arapiraca, pólo da Região Metropolitana do Agreste, desde sempre mostrou ter solo propício à agricultura, destacou-se na cultura do fumo, sendo a maior produtora do país, o que lhe rendeu o título de “Capital Brasileira do Fumo”, contudo, por pragas e leis antitabagistas, a plantação do fumo veio à falência, hoje somente 3% da economia está ligada a ele, o restante vem principalmente do comércio, iniciado com a tradicional feira livre as segundas-feiras, e das indústrias ali instaladas, atualmente trinta indústrias. Colocada como a cidade mais dinâmica de Alagoas e a 10ª em nível nacional, ganhou uma página na edição especial da revista “Veja”, datada de 1º de setembro de 2010, tendo como título Cidades médias aonde o Futuro já chegou.
Titulada “Há vida após o fumo”, a matéria faz um traço da decadência fumageeira e traz como foco, para a economia de um futuro próximo, a indústria da moda, algo que surpreendeu muitos arapiraquenses, destacando como pioneira, no incentivo da moda, a empresária Vera Lúcia da Silva.
 Contudo, não se pode acreditar em tudo que esta revista traz, uma vez que suas reportagens podem ser compradas, isto é, quem estiver disposto a pagar um preço à revista, terá uma página na mesma, tendo o livre arbítrio para publicar uma reportagem verdadeira ou com fundamentos falsos, sempre favorecendo o lado daquele que a comprou. Assim a revista “Veja” torna-se alienadora, cabendo a seus leitores a apresentar senso crítico, em relação a as matérias exibidas, só assim não seremos também manipulados por ela.
             

Nenhum comentário:

Postar um comentário